Moradia T6 - Estefanea, Sintra, venda

Sintra tem vestígios pré-históricos, ocupação romana e foi fortificada pelos mouros com o Castelo dos Mouros no século VIII.
Reconquistada em 1147 por D. Afonso Henriques, tornou-se refúgio de verão de monarcas nos séculos XV e XVI, destacando-se o Palácio Nacional de Sintra.
No século XIX, D. Fernando II transformou o Convento da Pena no Palácio da Pena em estilo romântico, e em 1995 a Paisagem Cultural de Sintra foi reconhecida pela UNESCO.

Plena de palácios e casas brasonadas e chalets, Sintra é uma pérola que nos transporta ao século XIX e à primeira metade do Século XX, onde o Romanticismo tem a sua mais prolífica morada.


É nesta cidade magnífica que apresentamos este chalet, construído em 1951, projectada pelo arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior, um dos maiores nomes de referência da arquitetura portuguesa do século XX, sendo considerado um dos seus trabalhos mais emblemáticos em estilo eclético-romântico.

Este arquitecto Formou-se em Arquitetura Civil na Escola de Belas-Artes de Lisboa, estagiou em Paris em 1903 e assinalou a sua presença nas Avenidas Novas com a Casa-Atelier Malhoa, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa.
Detentor de uma estética eclética com influências historicistas e de Arte Nova, projetou dezenas de edifícios e foi distinguido com múltiplos Prémios Valmor, somando seis distinções entre 1905 e 1915 (1905, 1908, 1912×2, 1914 e 1915), mais do que qualquer outro arquiteto na história do prémio, deixando em Sintra quase setenta obras até ao fim da sua carreira.


Localizada no bairro da Estefânea, junto ao Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra, numa linha de casas que refletem a mesma qualidade arquitetónica, esta histórica moradia é denominada Casa da Torre . Possui uma vista desafogada de campos e natureza.

A fachada reproduz um castelinho medieval, com portas em arco ogival, merlões simulados e um brasão central no tímpano, conferindo-lhe carácter de residência senhorial e reforçando a atmosfera de conto de fadas típica da Sintra romântica. No topo, gárgulas em pedra recebem-nos com imponência, transportando-nos de imediato para um imaginário de fantasia.

No interior, distribuída por três pisos, a moradia inclui seis quartos, duas salas—uma com lareira—duas cozinhas (uma em open space), hall ornado por vitral de 1926 de R. Leone e tetos em madeira. O jardim exótico onde se podem encontrar diversas árvores de fruto, com piscina e churrasqueira completa este exemplar de requinte arquitetónico português.
Ricardo Leone foi discípulo virtuoso de Cláudio Azambuja e, em 1920, assumiu a direção da Oficina de Vitrais e Mosaicos de Arte fundada pelo mestre, que passou a ostentar o seu nome. Nas décadas de 1930 e 1940, o seu atelier destacou-se pela excelência técnica e pelo dinamismo na produção de vitrais em Portugal, tendo entre muitas outros restaurado o tríptico da Paixão na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha e os vitrais quinhentistas da Capela-Mor.

A zona dos quartos está situada no primeiro piso, onde 4 quartos nos maravilham com os seus detalhes em azulejos do século XVIII, madeiras e vistas desafogadas. Neste piso temos também o acesso ao sótão, por alçapão.

Na cave encontramos mais um apartamento que seria em tempos a zona do pessoal de serviço, com dois quartos uma cozinha, uma pequena salinha e uma casa-de-banho, e com porta de acesso direta ao exterior.

Á volta da casa apresenta-se uma área generosa de jardim, a necessitar de recuperação, mas com muito potencial para se tornar uma zona muito aprazível. Temos também a área da piscina, com os seus anexos de apoio, barbecue e lavabo.

No jardim encontramos também duas fontes e um caramanchão com mesa, em pedra onde se poderá disfrutar um pequeno almoço romântico, ou um chá ao final da tarde por exemplo.

A casa possui uma garagem ampla com espaço para dois carros, além dos vários estacionamentos existentes na rua.